8 de maio - Ontem

| quinta-feira, 9 de maio de 2013
Hoje o dia é todo dele: do primeiro homem da minha vida!
Hoje faz 61 anos que chegava à Terra quem me daria o mundo: meu Painho.
E o mundo, sabemos, não é lugar fácil de se viver, mas, tendo um pai como o que eu tenho, as dificuldades viram incentivo, a tristeza chega mas não demora a ir embora, sem falar que temos a certeza de que amor maior que o nosso não existe, logo o resto do mundo não tem p
oder de nos fazer sofrer.
Aprendi desde pequena a valorizar nosso Nordeste, mas também a saber que o mundo era maior que nossa terra. Aprendi a adorar a cultura do nosso sertão, a agradecer quando nele chove e a ver poesia até quando ela demora a chegar. Com painho eu conheci as pessoas certas, convivi sempre com as melhores companhias, e aprendi que amigos importam SIM, são eles que nos motivam a evoluir. Aprendi que é motivo de orgulho que sintam nossa falta por onde passamos e contra nossa vontade demoramos a voltar. Aprendi que não dá pra viver só porém é muito melhor viver só do que mal acompanhada. Aprendi a escolher a pedra certa onde colocar meu pé no próximo passo e a só pisar na pedra que ficou pra trás se ela não tiver me machucado quando pisei-a na primeira vez.
E quer ver orgulho mesmo é o que eu sinto quando encontro qualquer pessoa que o conheça e essa pessoa se derreta em elogios, narrando com riqueza de detalhes a alegria de ser amigo de Jeneci Vasconcelos Carvalho, meu pai! Me orgulha quando minhas amigas querem que ele as adote, mas, apesar do orgulho sentido, digo "NÃO! Se contentem com o pais de vocês, esse é meu!"!
Resumo: a palavra é mesmo essa: ORGULHO!
Hoje é aniversário dele mas quem ganhou o presente há 36 anos fui eu. E que esse presente se repita por muitas próximas encarnações pois, tamanho amor, só pode ser prova que já nos conhecemos e nos amados em muitas outras vidas passadas. É amor de sempre e é amor para sempre.

PARABÉNS, Painho!

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Tempos Modernos (Oi?)

| terça-feira, 7 de maio de 2013
Não sei se Lulu Santos continua vendo a vida melhor no futuro, eu não vejo mais. Assim como ele, eu via isso por cima de um muro de hipocrisia que insiste em nos rodear, porém esse muro tá tão alto, mas tão alto, que não consigo mais escalá-lo e, por sobre ele, ver a vida mais clara e farta e muito menos repleta de toda satisfação que sabemos que é direito, do firmamento ao chão.
Eu creio no meu amor numa boa, mas como achar que isso vale pra qualquer pessoa que realiza a força que tem uma paixão se existem Marcos e Felicianos à solta por aí?
Como crer num novo começo de era de gente fina, elegante e sincera se cada vez mais perdemos a habilidade pra dizer mais sim do que não que deveríamos ter desenvolvido?
É, Lulu Santos, hoje o tempo voa, amor! Escorre pelas mãos e sentimos isso. E o pior é que não há tempo que volte, amor! 
Que viva-se tudo o que há pra viver e que o mundo possa nos permitir.

Tempos modernos? Que venham de fato.

Boa noite.


Postagem original no meu Facebook  em 6 de maio de 2013.

Para ouvir e voltar a ter fé: música "Tempos Modernos" de Lulu Santos nesta versão, minha preferida, na voz de Marisa Monte.



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